terça-feira, 29 de março de 2011

Pedestres são penalizados com uso indevido das calçadas


Muitos motoristas reclamam que os pedestres preferem andar pela rua ao invés de utilizar a calçada. Mas, com certeza, alguns deles desconhecem os problemas enfrentados por quem caminha em Poços. Embora exista uma lei que determine o trânsito público, suas disposições estão limitadas apenas ao papel.
Na verdade, os pedestres disputam as calçadas com materiais de construção, árvores, lixeiras, buracos, tapumes e, até mesmo, com veículos estacionados e mesas de bar. Na falta de fiscalização, caminhar pela rua acaba sendo a única solução.
De acordo com a Lei nº 2.513/77, que determina o trânsito público, é proibido embargar, impedir, reduzir ou dificultar, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos públicos. Mas, como a legislação não se faz presente o principal prejudicado é o pedestre, que tem que desviar, andar pela rua, escalar degraus e saltar. Às vezes até acontecem tombos devido à precariedade da grande parte das calçadas locais, sejam elas nos bairros ou na área central. 
A largura das calçadas varia de três a quatro metros. Isso depende do tamanho da via e do fluxo de pessoas e carros. Hoje, de acordo com a nova legislação, de agosto de 2000, a menor calçada permitida é de três metros, mas como poucos bairros foram aprovados a partir da mudança da lei, a maioria dos locais continua com as calçadas diferentes. Então, esta lei só vale, praticamente, para os bairros que têm os novos loteamentos. Antes desta última lei, a largura das calçadas variava de dois a quatro metros, dependendo da categoria da via.

Cadeiras
 Há cinco anos, foi aprovada uma lei municipal que determinava a respeito da colocação de faixas nas calçadas para delimitar os espaços a serem ocupados pelas mesas e cadeiras. Na gestão do então prefeito Sebastião Navarro a Lei 8248 foi revogada e foram estabelecidas modificações. Agora, a nova legislação proíbe a colocação de duas fileiras de mesas. A nova redação estabelece que cadeiras e mesas fiquem ao longo do meio-fio e deixe livre para o trânsito de pedestres um espaço não inferior a 50% do tamanho das calçadas menores ou iguais a dois metros. Mas os estabelecimentos comerciais situados na rua Assis Figueiredo, entre as ruas Rio Grande do Norte e Paraíba, não podem colocar as mesas e cadeiras nas calçadas.
Segundo o secretário de Serviços Públicos Marcos Tadeu Sala Sansão, 87 estabelecimentos têm autorização para utilizar as mesas e cadeiras na área central. O secretário explica que a fiscalização, se as normas vêm sendo cumpridas, só é feita quando existem denúncias.
“Temos um número reduzido de fiscais e por isso só agimos quando recebemos denúncia. O fiscal vai até o estabelecimento notifica, orienta e no caso de reincidência pode ocorrer até multas”, destaca.

Material de construção

Segundo o Código de Posturas, é proibido o depósito de qualquer material, inclusive de construção, de demolição ou de limpeza, nas vias e logradouros públicos em geral

Segundo o Código de Posturas, é proibido o depósito de qualquer material, inclusive de construção, de demolição ou de limpeza, nas vias e logradouros públicos em geral. Utilizar a calçada como “balcão” de exposição de mercadorias também não é permitido, mas algumas lojas continuam com os produtos do lado de fora do estabelecimento.  
O secretário explicou que por determinação do Ministério Público também está sendo feita um fiscalização nos estabelecimentos que possuem toldos e que podem dificultar o tráfego de pedestres.
“Todos os estabelecimentos estão sendo notificados e os proprietários orientados para promover as mudanças e até mesmo a retirada desses toldos”, comenta.

Buracos
 A cada nova chuva os buracos aumentam e são mais visíveis também nas calçadas locais. Com relação a esses problemas, cabe aos proprietários dos imóveis o conserto. Quando esses buracos são muito grandes a Secretaria de Serviços Públicos também pode agir notificando para que o dano seja reparado.
A construção da calçada é responsabilidade do proprietário, mas parece que cada um faz de acordo com o que acha melhor, sem se preocupar se o restante da população também a utilizará. Por isso, em muitos locais, é possível encontrar calçadas com degraus bastante acentuados.

Tapume

Tapumes devem ser provisórios e ocupar no máximo a metade do passeio. O restante do espaço deveria ser livre para o pedestre
 Com relação ao tapume, a lei determina que as obras, inclusive de demolição, quando feitas no alinhamento das ruas, devem ter o tapume provisório, que ocupe no máximo a metade do passeio e o restante do espaço deve ficar totalmente livre para os pedestres. Quando construídos em esquinas, a placa de identificação da rua, avenida, travessa ou praça deve ser afixada no tapume, de forma bem visível. Mas em alguns locais os tapumes não disputam lugar com os pedestres - estes já desistiram - mas sim com as árvores, lixeiras e orelhões.

Carros

Muitos motoristas se esquecem que estacionar sobre a calçada é infração gravíssima, passível de multa e perda de sete pontos na carteira

 Além de todos estes problemas apresentados, os pedestres também disputam lugar com os carros. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar sobre a calçada é infração gravíssima, passível de multa e perda de sete pontos na carteira. Muitos pontos comerciais utilizam o passeio como estacionamento. Além de não terem feito o recuo do meio-fio - deixando dois metros de largura livres para a calçada e o piso para estacionamento rebaixado ao nível da rua - eles colocam uma placa “estacionamento privado para clientes”. Mas como a via é pública, qualquer um pode parar desde que o local esteja adequado.
Serviço:
 As reclamações e denúncias pode ser feitas na Secretaria de Serviços Públicos pelo telefone (35) 3697-2075.


sábado, 26 de março de 2011

Hora do Planeta acontece hoje, às 20h30m


 Hora do Planeta 2011 
Apague a luz para ver um mundo melhor 

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo todo devem apagar as suas luzes, por sessenta minutos, no sábado 26 de Março de 2011, na maior mobilização mundial contra o aquecimento global. 


A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. 

Em 2011, a Hora do Planeta será realizada no sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. 

O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem o significado de chamar para uma reflexão sobre a questão ambiental e os desafios impostos pelo aquecimento global. 

Concebida no âmbito da Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, a Hora do Planeta é promovida no Brasil pelo WWF-Brasil, organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. 

Pelo terceiro ano consecutivo, o WWF-Brasil promove a Hora do Planeta no País. Por meio do site www.horadoplaneta.org.br, cidadãos, empresas e organizações brasileiras podem fazer seu cadastro e obter mais informações sobre o movimento. O WWF-Brasil também já está em contato com as principais capitais e cidades brasileiras para a realização da Hora do Planeta 2011. 

Plataforma 60+
A Hora do Planeta continua a ganhar força à medida que pessoas de todo o mundo assumem a responsabilidade de mostrar que é possível enfrentar a ameaça do aquecimento global por meio de ações coletivas. Para que o ideal da Hora do Planeta alcance todos os dias do ano, o WWF‐Brasil lança a “60+”, plataforma de mobilização para envolver pessoas em ações concretas que levem à mudança de hábitos cotidianos. 

Este ano, a campanha “60+” terá como tema a reciclagem. A idéia é esclarecer e influenciar os brasileiros sobre a importância da separação e reciclagem do lixo, envolvendo governos, empresas e cidadãos. 

Histórico
Em 2007, ao ser realizada pela primeira vez, a Hora do Planeta contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney, na Austrália. 

Já em 2008 o movimento reuniu 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 35 países. Simultaneamente apagaram-se as luzes do Coliseu, em Roma, da ponte Golden Gate, em São Francisco e da Opera House, em Sidney, entre outros ícones mundiais. 

Em 2009, o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no País. A primeira edição brasileira da Hora do Planeta superou todas expectativas de adesão e visibilidade previstas anteriormente pelo WWF-Brasil: 113 cidades, sendo 13 capitais, 1.167 empresas, 527 organizações, 58 veículos de comunicação e milhares de pessoas registraram a sua participação no site oficial do movimento. Monumentos brasileiros como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Catedral de Brasília, a Ponte Estaiada e o Teatro Amazonas, entre muitos outros, permaneceram no escuro por uma hora, graças a articulação do WWF-Brasil com os governos locais. 

Em 2010, a Hora do Planeta reuniu mais de um bilhão de pessoas em 4200 cidades, em 125 países. Na noite do sábado 27 de março de 2010, todos os países do G20, assim como outras 105 nações, apagaram as suas luzes na Hora do Planeta. Monumentos como Cristo Redentor, Torre Eiffel, London Eye, Fontana de Trevi e Empire State foram alguns dos 1383 ícones que ficaram no escuro por 60 minutos. 

Sobre o WWF-Brasil
O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários. 

Sobre a Hora do Planeta
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 26 de março de 2011, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram suas luzes. Em 2010, o movimento atingiu 4.200 cidades em 125 países.

terça-feira, 22 de março de 2011

Mutirão de pálpebra abre Congresso Sul-mineiro de cirurgia plástica


Segundo o cirurgião Victor Adissi, objetivo é realizar 30 cirurgias gratuitas no dia 12 de maio
Poços de Caldas vai sediar, nos dias 13 e 14 de maio, o 5º Congresso Sul-mineiro de Cirurgia Plástica. Antecedendo esse importante evento, a organização planeja promover um mutirão de cirurgia plástica de correção de pálpebras. Segundo o médico cirurgião Victor Adissi, esses mutirões são estimulados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em todos os congressos realizados.

“A intenção é fazer esses atos cirúrgicos sem fins lucrativos em pacientes que necessitam da intervenção e que não tenham recursos financeiros para realizá-los. Ou seja, existe um perfil para que as pessoas possam ser beneficiadas. Dentro desse contexto, é bom esclarecer que esses pacientes serão selecionados através de uma parceria com a rede pública de saúde, com apoio da Secretaria de Promoção Social e também com apoio da Climepe e dos médicos cirurgiões e anestesistas”, destaca.

Dr. Victor lembra ainda que a intenção é atender idosos que já apresentam problemas na pálpebra superior, comprometendo até mesmo a visão. Serão avaliadas pessoas acima de 60 anos e que tenham essa patologia, chamada de excesso palpebral. 

Cada um desses parceiros terá uma contribuição fundamental nesse mutirão. No setor de saúde do município, a intenção é usar o hospital da Zona Leste. Já a Climepe poderá colaborar cedendo sua estrutura para a realização dos exames pré-operatórios, além da empresa custear todo material utilizado na cirurgia. À Secretaria de Promoção Social caberá fazer o levantamento do paciente para comprovar de fato a sua impossibilidade de custear a cirurgia. Além disso, será imprescindível a contribuição dos médicos cirurgiões plásticos e anestesistas.

“A intenção é realizar no dia 12 de maio 30 cirurgias de correção de pálpebra. É uma intervenção simples que pode ser feita com anestesia local ou sedação leve. Depois de três dias de repouso o paciente pode ter uma vida normal”, destaca.

Além dos médicos de Poços, também vão participar desse mutirão cirurgiões de São Paulo, Belo Horizonte, Itajubá, Alfenas, São Lourenço e Pouso Alegre. Para Adissi, será de extrema importância a participação dos médicos de Poços já que ela é fundamental principalmente no processo pós-cirurgias. Segundo Dr. Victor Adissi, Poços tem oito cirurgiões e quatro já confirmaram a participação. 

O Congresso Sul-mineiro de Cirurgia Plástica será realizado nos dia 13 e 14 de maio no Palace Hotel. Diante da importância do evento e da consagração nos últimos anos, a etapa em Poços também contará com a participação do Estado de São Paulo, configurando o 5º Congresso Sul-mineiro e o 2º Encontro São Paulo-Minas, garantindo ainda maior nível científico.

terça-feira, 15 de março de 2011

Coreto completa 89 anos de tradição e música na praça

De quinta-feira a domingo, o coreto é espaço para baile ao ar livre
Poços de Caldas poderia ser descrita de mil formas: através de sua história de progresso, suas belezas naturais, sua gente e, com certeza, seu patrimônio cultural, artístico e paisagístico. E, dentro desse contexto, não há como esquecer uma das grandes belezas e atrações que a cidade oferece, o coreto da praça Pedro Sanches, inaugurado em 1922.

Poucas são as cidades do Brasil que mantém esse patrimônio preservado e vivo. E, mesmo com 89 anos de história, o coreto continua encantando pela beleza arquitetônica e o poder de atrair para seu entorno os amantes da música e da dança na praça.

Amigos, casais, famílias, amantes. Turistas ou poços-caldenses. Em cada apresentação, uma festa, uma confraternização e, assim, de quinta a domingo, o coreto de Poços se ilumina e irradia sua música.

Há 30 anos, o Grupo de Serestas de Poços de Caldas, mais conhecido como Banda do Juarez, é uma das atrações. O próprio Juarez conta que, durante esses anos, sua maior satisfação é ver a euforia da “plateia”, que se reúne no local para esperar a música começar.

Ele lembra que, durante muitos anos, viu sua música unindo casais e atraindo as famílias. Sua banda toca de sexta a domingo. E, segundo ele, o ritmo é variado: valsa, rancheira, samba, tango, marchinhas. “Enquanto Deus me der forças eu pretendo fazer o que gosto, tocar para deixar as pessoas mais felizes”, definiu.

Banda do Juarez é principal atração do coreto há 30 anos

Vindo de São Paulo, o turista Mário Weber conta que todas as vezes que visita Poços não deixa de ir ao coreto. Segundo ele, esse atrativo tem que ser preservado porque, além de dar oportunidade para as apresentações de artistas locais, também agrega valores culturais que só as cidades do interior ainda mantêm. “Onde moro, as pessoas da terceira idade têm que ir para cama cedo, não tem uma maravilha como essa. Todas as vezes que visito Poços, não deixo de vir ao coreto”, diz.

Mesmo satisfeitos com atração que o coreto oferece, é claro que sempre tem aqueles que reivindicam melhorias, como é o caso de Leontina Reis. Para ela, deveria haver uma rotatividade de músicos, além de banheiros mais próximos.

“Adoro dançar em volta do correto e ouvir essa música, isso é maravilhoso, a gente faz amizade, se diverte. Venho eu e meu marido e passamos horas muito felizes”, fala.

Sebastião Ricardo diz que há um ano começou a frequentar Poços para vir dançar no correto. Vindo de Carmo do Rio Claro, o dançarino amador conta que é viúvo e, para ele, o local tem sido uma terapia para passar os dias e quem sabe até encontrar um novo amor.

O coreto está estampado em selo nacional dos Correios, desde as comemorações natalinas de 2006. O local também faz parte do seleto grupo de monumentos públicos que integram o Natal de Luz da Eletrobrás, um projeto que, desde 2007, mantém publicação com importantes monumentos históricos do Brasil.
Programação
Conjunto Tropical Super Som
Quintas das 20h às 22h

Grupo de Serestas de Poços de Caldas
Sextas, sábados e domingos, das 20h às 22h

Trio Chorinho Sulfuroso 
Sábados das 10h às 12h

Orquestra de Violeiros Paisagem do Sertão 
Sábados das 17h às 19h

Banda Maestro Azevedo
Domingos das 10h às 12h