quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Consumidor tem direito de definir dia e horário de entregas em casa


Final de ano é tempo de festas, comemorações e, consequentemente, de consumo. Com o incentivo do governo federal em baixar o IPI de produtos da linha branca, as vendas devem saltar ainda mais. E quanto maior as vendas, maiores as chances de haver divergências entre comerciantes e consumidores. Entre elas, a entrega dos produtos, motivo de reclamações no Procon de Poços de Caldas.
De acordo com Marcelo de Oliveira e Silva, coordenador do Procon, o consumidor tem direito, constituído pelo Código de Defesa do Consumidor, de estabelecer o dia exato da entrega e o período de tempo durante o dia.
“Temos problemas com entregas e agora, com este período de festas e de Natal, a tendência é que eles aumentem. O consumidor deve ser orientado sobre seu direito de solicitar que, na compra do produto, o prazo de entrega seja discriminado no verso da nota fiscal, assim como o período do dia em que a entrega será feita”, informa.
A mesma declaração deve ser feita quando a loja não tiver o produto em estoque e a pronta-entrega impossibilitada. Caso o consumidor tenha problemas e não consiga resolvê-los diretamente no comércio, basta se dirigir ao Procon para fazer a reclamação. Para isso, é preciso ter em mãos o comprovante da compra. E mesmo que não haja comprovante do prazo de entrega, o Procon leva em consideração a palavra do consumidor. Verificada a inadimplência da loja, ela é multada.
Recebimento
No ato do recebimento do produto, Oliveira lembra que é importante que o consumidor verifique suas condições, se não está amassado ou danificado, acompanhe a instalação (quando necessária), verifique se todos os componentes do produto estão na caixa, coloque o aparelho em funcionamento para checar se não há defeitos, solicite que o instalador forneça orientações e leia as informações no manual. 
Caso verifique algo irregular, o consumidor pode recusar o recebimento e devolver a compra. É preciso se dirigir à loja e solicitar novo procedimento. Além disso, o cliente "lesado” pode fazer uma manifestação por escrito na nota fiscal (inclusive na via do entregador) alegando que está recebendo o produto, com ressalvas. “Neste caso, é liberalidade do consumidor. Ele está recebendo porque quer e não poderá alegar desconhecimento futuro”, diz. A orientação do Procon é que o consumidor não receba produtos danificados.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Poços não tem local adequado para descarte de lixo eletrônico

Material é descartado irregularmente em terrenos baldios pela cidade

Assim como a grande maioria dos municípios brasileiros, Poços de Caldas não tem uma solução sustentável para o descarte de lixo eletrônico. Com a baixa do dólar e a popularização de equipamentos tecnológicos, cresce o consumo na mesma medida em que aumenta o descarte de aparelhos televisores, rádios, celulares, computadores e seus assessórios, seja pelo desgaste, obsolescência ou em função do consumismo propriamente dito.

Não é muito difícil deparar com estes objetos pelas ruas, em terrenos baldios. O grande problema é ecológico, já que se trata de resíduos potencialmente mais perigosos, compostos por substâncias tóxicas e metais pesados. Para resolver este problema, a administração municipal encontrou em Varginha a solução: uma empresa especializada no descarte correto, como deve ser.

O grande perigo é que os componentes podem contaminar continuamente o ambiente, principalmente a água dos lagos, rios e lençóis freáticos. Assim, o conforto das novas tecnologias pode se transformar em ameaças quando retornam às nossas casas sob a forma de alimentos de origem animal e vegetal que se utilizam da água como fator de produção.
Segundo Marcos Tadeu Sala Sansão, secretário de Serviços Públicos, em Poços de Caldas não existe local adequado para o descarte de lixo eletrônico. O aterro controlado de Poços não é preparado para receber este tipo de material, altamente contaminante.

Componentes podem contaminar o ambiente, principalmente a água e lençóis freáticos

A cidade mais próxima com local ideal é Varginha. Segundo o secretário, uma campanha será feita em breve para recolher a maior quantidade de lixo eletrônico em Poços e enviar para a cidade vizinha.

Enquanto isso não acontece, o lixo vem sendo descartado em terrenos baldios ou no aterro sanitário. “Eu mesmo presenciei vários locais da cidade que estão servindo para o descarte de material eletrônico, tubos de TV, componentes eletrônicos, já retirado todo material nobre, que é o cobre e o alumínio que vem dentro. Eles tiram e descartam o restante em terrenos baldios. Para evitar isso vamos fazer a coleta e levar para Varginha”.

A Secretaria de Serviços Públicos cai colocar uma caçamba para coleta desse material no Terminal de Linhas Urbanas, além de fazer o recolhimento em algumas empresas que já solicitaram o serviço.

Para Sansão, a melhor saída no momento é manter esta parceria com Varginha. Isso porque, para se ter um aterro desse porte, é necessário alto investimento, além de toda burocracia com questões ambientais.


Conheça os vilões que estão dentro dos aparelhos

Chumbo – usado em TVs, celulares e computadores – Causa danos cerebrais, neurológicos e renais, doenças do sangue e comprometimento de fetos. Em altos níveis de exposição causa vômito, diarreia, convulsões, coma e morte.

Mercúrio – usado em lâmpadas, displays, telas LCD, chaves e circuitos impressos – Os altos níveis de exposição contribuem para danos cerebrais, renais e problemas de desenvolvimento de fetos, podendo contaminar o leite materno e os peixes. A sua ingestão ou inalação causa danos ao sistema nervoso central e aos rins.

Cádmio – usado em baterias de celulares, resistores, detetores de infravermelho, semicondutores, tubos de TV antigos e alguns plásticos - Sua concentração no organismo é cumulativa e pode causar problemas de rins, danos na estrutura óssea, além de ser cancerígeno.

Arsênico – usado em celulares - Causa doenças de pele, prejudica o sistema nervoso central e pode provocar câncer de pulmão.

Belírio – usado em placas-mãe de computadores e celulares - Causa câncer de pulmão.

Plásticos e PVC – constituem, em média, 20% do material dos computadores, usados em circuitos impressos e componentes como conectores, gabinetes e cabos - São difíceis de serem separados na reciclagem e, quando queimados, produzem substâncias tóxicas, quando inaladas causam problemas no aparelho respiratório.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Confira a programação de cinema gratuito para o mês de dezembro


CINECLUB - LUZ, CÂMERA E REFLEXÃO - BELLA DE ARTES

Dezembro (Espírito de Natal...)
6/12- O Fantástico Mundo de Jack
13/12- A Felicidade Não se Compra
As terças-feiras, às 20 horas no Teatro Nicionelly Carvalho - Instituto Cultural Companhia Bella de Artes, rua Prefeito Chagas, 305 - pl - Centro - Edifício Manhattan. Informações: (35) 3715-5563.

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CINESESC
Dezembro – Presente de Natal
 07/12 – 20 h – O pequeno Nicolau
 14/12 – 20 h – Tapete Vermelho
 21/12 – 20 h – O oitavo dia
 28/12 – 20 h – O Segredo dos Seus Olhos
A Mostra Cinema do Mundo acontece toda quarta-feira no Sesc Poços de Caldas, rua João Inácio Dalmonte, 65. Informações: (35) 3722-1393.

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CINEVIDEOCLUBE – INSTITUTO MOREIRA SALLES

Cinema do Mundo

1/12 - O que fiz eu para merecer isso? (20h)
(Espanha, 1984, 101 min.)
Dir: Pedro Almodóvar
Com Carmen Maura e Ángel de Andrés Lopes
Mulher infeliz no casamento e viciada em sedativos mata o marido e mergulha num pesadelo.

8/12 - Betty Blue (20h)
(França, 1986, 116 min.)
Dir: Jean-Jacques Beineix
Com Jean-Hughes Anglade e Béatrice Dalle
Mulher jovem e bela promove confusões e reviravoltas na vida de um pacato zelador de bangalôs.

15/12 – Exílios (20h)
(França, 2004, 103)
Dir: Tony Gatlif
Com Romain Duris e Lubna Azabal
Músico propõe à sua amante uma viagem a Argélia, para que possam rever a terra de onde seus pais emigraram para a França.

22/12 - Alice não mora mais aqui (20h)
(EUA, 1974, 113 min.)
Dir: Martin Scorsese
Com Ellen Burstyn e Kris Kristofferson
Ao perder o marido num acidente, mulher vê sua vida toda alterada e tenta iniciar carreira de cantora, tendo ao lado um filho pequeno.

29/12 - O jardim dos Finzi-Contini (20h)
(Itália/Alemanha, 1970, 94 min.)
Dir: Vittorio de Sica
Com Dominique Sanda e Helmut Berger
Família judia aristocrática, perseguida pelo fascismo de Mussolini, vive seus últimos dias de esplendor.

A sessão Cinema do Mundo é realizada todas as quintas-feiras, 20 horas, no Instituto Moreira Salles, Casa da Cultura de Poços de Caldas, rua Teresópolis, 90, Jardim dos Estados. Informações: (35) 3722-2776.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Trotes representam quase 40% das ligações recebidas pelo Samu em Poços



Órgãos de urgência e emergência e de segurança pública são alvos constantes de trotes. A falta de responsabilidade está em ocupar as linhas com chamadas falsas e outros tipos de brincadeiras que podem prejudicar a qualidade de serviços essenciais à comunidade.
De janeiro a outubro de 2011 foram registradas 37.337 chamadas telefônicas no Samu. Deste total, 14.351 foram trotes. Ou seja, 38,43%. Apenas em janeiro, 1.720 ligações foram de deboches, o que resulta em uma média de 57 trotes por dia.
O mês com menores números foi junho, com 1.227 trotes. A média é de 40 por dia. Segundo o coordenador de enfermagem do Samu, Adriano Vieira, o trote significa um grave problema ao serviço, uma vez que representa uma “brincadeira” de extremo mau gosto com um serviço que salva vidas.
“O trote toma tempo útil de ligação do serviço, atrapalha a central de regulação e, para as equipes operacionais, o transtorno ainda é maior. E quem paga por esse prejuízo é a administração e, consequentemente, a população. Já tivemos caso de sair para atender um trote e acontecer um fato real quando não tinha viatura disponível”, destaca.
“Já tivemos caso de sair para atender um trote e acontecer um fato real quando não tinha viatura disponível”, destaca Adriano Vieira, Coordenador de enfermagem
 Vieira diz que existem vários tipos de trotes: pessoas que ficam ligando e desligando, outros que inventam acidentes graves e até algumas pessoas que ligam para o Samu para conversar com as atendentes e, em alguns casos, chegam a dizer coisas obscenas. Geralmente essas ligações acontecem mais no período noturno.
“Já temos alguns personagens fixos, essas pessoas já estão sendo identificadas. Mas diante de um número tão grande de trotes, estamos cada dia mais preparados para identificar a veracidade. Geralmente quando o fato é verdadeiro mais de uma pessoa liga para pedir socorro, não é apenas uma. Também fazemos contato com outros órgãos de segurança para confirmar”, comenta.
Em relação ao trote feito por crianças, o coordenador de enfermagem explica que, quando o serviço foi criado em 2006, essa prática era bastante comum. Segundo ele, talvez movidas pela curiosidade do serviço. Com o passar dos anos esse índice caiu e poderia ser muito menor se os pais estivessem mais atentos ao que os filhos fazem.
“O Ministério da Saúde tem um projeto denominado “Samuzinho”, em que uma equipe vai até as escolas para dar palestras e falar do serviço. O objetivo é a conscientização para o uso adequado do Samu. Esse projeto ainda não está em andamento em Poços, mas sempre que somos solicitados vamos às escolas, empresas, entidades e quaisquer lugares para palestras, falar do Samu e dar um pequeno treinamento de primeiros socorros”, fala.
Exemplificando, Viera lembra um caso em que trotes davam conta de que uma criança havia sido atropelada por um ônibus na zona sul. Diante da gravidade das declarações, foi enviada uma viatura de suporte avançado (que é uma espécie de UTI móvel, com médico, enfermeiro e condutor) e uma viatura de suporte básico (com condutor socorrista e técnico de enfermagem). Além disso, foram deslocadas ao local uma viatura da Polícia Militar e uma do Corpo de Bombeiros, que também receberam o mesmo trote.
Outros dois trotes que também chamaram atenção foram relativos à informação de acidentes na serra do Selado. Por se tratar de um local mais distante da cidade e ermo não foi possível identificar que se tratava de uma falsa chamada. Em ambos os casos, tanto o Samu, quanto os bombeiros acabaram se deslocando até o local com todas as viaturas e equipamentos necessários para atendimento.
“Isso é muito preocupante porque, enquanto estamos atendendo uma falsa chamada, alguém pode morrer por falta de tempo hábil e de viaturas para fazer o serviço. Existem muitos absurdos, tem gente que liga para saber telefone de restaurantes, pizzarias e já teve caso de uma pessoa que queria usar o 192 como serviço de despertador. É preciso ter consciência da importância do serviço e utilizá-lo adequadamente, pois, além dos custos que ele gera, o Samu foi criado para ajudar a salvar vidas e cada minuto é importante”, afirma.
Bombeiros
No Corpo de Bombeiros, ligações por engano atrapalham mais do que trotes
 Assim como o Samu, o Corpo de Bombeiros também é alvo dos trotes. Segundo o sargento José de Alencar Gomes, por ser um número gratuito, essa prática é bastante comum, principalmente pelas crianças que acabam usando os orelhões para fazer as chamadas.
Outro tipo de problema que a corporação enfrenta é o fato do DDD da região de Campinas ser 19. Segundo o sargento, nesses casos a pessoa disca o prefixo primeiro, se esquece de usar o número da operadora e, em seguida, disca o número 3. Antes de completar a chamada já aciona acidentalmente o 193, número do Corpo de Bombeiros. Apesar desses casos não serem considerados trotes, também acabam ocupando a linha.
De acordo com Gomes, felizmente o número de trotes propriamente dito é pequeno e, quando acontece, além do atendente estar preparado para filtrar a ligação e identificar que se trata de uma chamada falsa, o número de quem ligou também é identificado, o que pode facilitar a identificar a veracidade do fato.
“Infelizmente essa prática acaba comprometendo o nosso serviço e gera perda de tempo e prejuízos. Depois de muito tempo enfrentando esse problema, hoje temos meios para conseguir descobrir se a chamada é verdadeira ou não. Geralmente quando é um caso grave, não é apenas uma pessoa que liga, são várias, além disso, tem o tom da voz. Mas mesmo assim é preciso ficar atento porque, na dúvida, o melhor é enviar uma viatura, já que com a vida cada minuto é fundamental”, relata.
No mês de setembro não foi registrado nenhum trote no Corpo de Bombeiros. Em outubro, apenas um trote. Em relação à tentativa de trote, esse número é maior, mas como disse Gomes, a filtragem dessas ligações tem gerado resultados positivos. Os custos para atender um trote podem se bastante significativos, já que, geralmente, são enviados para a ocorrência cerca de três viaturas e nove bombeiros.
PM
PM registra média de 15 ligações falsas por dia. Maioria no horário de entrada e saída das escolas
 A Polícia Militar também enfrenta problemas com os trotes e, apesar do número ter caído significativamente, segundo o capitão Edson Beijamim, ainda são registradas ações como essa, principalmente no horário de entrada e saída de escolas. Em média, são registradas 15 ligações falsas por dia.
O sargento Amanias Bracarensi Trimolet lembra que um trote é uma contravenção penal. “É um problema que, além de importunar, gera transtorno, custos e pode colocar em risco a segurança da população. Uma viatura que está atendendo um falso chamado poderia estar atendendo uma ocorrência grave”, destaca.
Vale lembrar que, assim como os outros órgãos de segurança, a Polícia Militar também tem serviço de identificação de chamadas e geralmente essas pessoas acabam sendo identificadas, mesmo quando as ligações partem dos telefones públicos.
“Já conseguimos efetuar prisões em fragrante de pessoas passando trotes. O que a gente percebe é que muitos desses trotes são feitos por crianças que aproveitam a ausência dos pais em casa e fazem isso como se fosse uma brincadeira. As pessoas devem ser conscientizadas que um trote prejudica a sociedade como um todo”, conclui.
Telefones de emergência
Samu - 192  
Corpo de Bombeiros - 193  
Defesa Civil - 199  
Polícia Militar - 190 
Polícia Rodoviária Estadual - 198
Polícia Rodoviária Federal  - 191
Polícia Civil - 197

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Segurança no centro conta com apoio da Patrulha do Comércio

Patrulha do Comércio é de responsabilidade do sargento Claret e da soldado Cícera (PM)
A segurança no centro da cidade sempre mereceu atenção especial, principalmente porque o setor abriga a maior parte do comércio de Poços de Caldas, além de prestadores de serviços e instituições financeiras. A Polícia Militar tem sido presença constante e até uma Patrulha do Comércio foi criada para dar maior segurança e apoio aos empresários.
Dois policiais trabalham exclusivamente nesse policiamento. São o sargento Claret e a soldado Cícera. Constantemente, os comerciantes são orientados pelos dois a se prevenirem de qualquer ocorrência. Furtos em lojas de roupas e em supermercados são os crimes mais comuns.
Sargento Claret explica que quando a patrulha do comércio foi instituída trabalhavam dois policiais do sexo masculino. Mas, como muitos crimes são praticados por mulheres, uma soldado acabou sendo integrada.
“A maioria dos furtos no comércio é praticada por mulheres. É difícil saber porque elas estão entrando por esse mundo do crime, mas o que a gente percebe é que elas sempre roubam roupas por não terem condições de comprar, ou produtos alimentícios para consumo próprio. Além disso, muitas roubam para revender os produtos e comprar drogas”, explicou a soldado Cícera.
Os policiais dão dicas de segurança, não só para os comerciantes, mas também para os consumidores. Segundo a soldado Cícera, é importante não andar pelas ruas com muita quantia de dinheiro, evitar a exposição das notas, ter cuidado com as bolsas e ficar atento ao crime conhecido como saidinha de banco.
De acordo com sargento Claret, felizmente, esses crimes não acontecem todos os dias e a presença constante da Polícia Militar tem garantido a tranquilidade e a segurança da população.
Entretanto, é preciso estar sempre atento. Estatisticamente, essas ações criminosas no comércio de Poços têm sido registradas, geralmente, na hora do almoço, no fim da tarde e, principalmente, em datas comemorativas, como Dia das Mães, dos Pais e Natal, quando o fluxo de pessoas é bem mais intenso.
“Grande parte desses estabelecimentos comerciais possui câmeras de segurança e os equipamentos têm sido uma ferramenta importante para identificar os infratores. Geralmente eles são conhecidos da polícia, alguns menores de idade. Outro problema que temos detectado é a vinda de pessoas de outros Estados, principalmente de São Paulo, para praticar crimes no comércio local e a proporção do que é furtado é bem maior. Mas, temos obtido êxito na prisão dessas pessoas e os produtos de furto, na maioria das vezes, também são recuperados”, comemora.
 Dicas de segurança para os comerciantes
Preste atenção ao movimento nas imediações de sua rua. Percebendo a presença de pessoas ou veículos estranhos e em atitudes suspeitas informe a Polícia Militar, disque 190
Instale dispositivos de segurança
Evite deixar grandes quantias de dinheiro no caixa. Recolha esses valores e coloque em lugar seguro, sempre em quantias e horários alternados, sem alarde e preferencialmente fora de seu estabelecimento (cofre, bancos e outros)
Estreite o relacionamento com a Polícia Militar. Procure saber os tipos de delitos e características dos marginais que estão atuando na região
Procure instalar os caixas longe da porta de saída ou entrada. Comércio com caixas próximas a saídas tem maior atrativo
Ao encerrar as atividades de sua empresa nunca deixe as portas a meia altura. Feche-as por completo. Se houver cliente no interior da loja eles devem sair pelos acessos dos funcionários e, de preferência, com seguranças
Certifique-se que ninguém ficou escondido na loja após o horário de expediente.
Se seu estabelecimento possui apenas portas/vitrines de vidro, avalie a possibilidade de colocar proteção de aço
Antes de dar emprego, peça referências sobre o novo funcionário
Nos dias de pagamento de funcionários em geral, caso verifique alguma situação suspeita, como pessoas estranhas rondando, tente memorizar as características do suspeito e acione de imediato a Polícia Militar
Sempre que ocupar um imóvel lembre-se de trocar as chaves do novo estabelecimento

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Projeto vai padronizar carrinhos de lanche


Os carrinhos de lanche localizados na praça Pedro Sanches, próximo ao Palace Hotel e Palace Casino, vão ganhar um novo visual. A atual administração já tem em mãos um projeto que vai dar mais visibilidade ao local e mais infraestrutura para os proprietários dos trailers.
A mudança é, antes de tudo, uma cobrança do Ministério Público, não apenas no que diz respeito à legalização desse tipo de comércio, uma vez que esses trailers ocupam um espaço público numa área mais do que privilegiada da cidade.
O prefeito Paulo César Silva conta que há algum tempo o engenheiro Chico Bonomo lhe apresentou um projeto que visava à padronização dos trailers e do espaço que eles ocupam. Depois de muitos estudos esse projeto ganhou vida e já foi apresentado para os comerciantes do local.

O projeto gira em torno da construção de uma locomotiva onde cada trailer ocuparia um vagão. Além da construção de uma central única de distribuição de gás e também banheiros.
Em relação aos custos, o prefeito explica que a administração fará os investimentos para dar condições dos comerciantes desenvolverem o projeto, mas parte desses custos será arcada pelos donos dos trailers que atualmente ocupam o espaço, já que por estarem no local há tantos anos serão beneficiados com a vantagem de poderem continuar por mais sete anos depois do projeto concluído.
“Cada vagão poderá ser explorado por até sete anos e passado esse período será aberto um processo licitatório. Assim, eles e quaisquer empresários que se interessarem poderão concorrer cumprindo o que determina a lei que será criada para esse tipo de comércio", comenta.
O prefeito disse que já recebeu reclamações dos carrinhos de lanches, mas no geral ele afirma que a população aprova e gosta, destacando que o comércio gera empregos e renda para muitas famílias.
A intenção da administração é também fazer justiça tributária, já que muitos comerciantes do ramo de alimentação reclamam que os proprietários de carrinhos de lanches ocupam espaço público pagando impostos irrisórios.
“Antigamente não se pagava nada, hoje eles pagam uma taxa bem pequena. Mas com essa padronização todos os proprietários terão que abrir empresas. Alguns já fazem isso e recolhem impostos, mas ainda existem alguns que não são totalmente legalizados”, coloca.
De acordo com o prefeito, o projeto está na secretaria de Planejamento, através da equipe do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico de Poços de Caldas (Condephact). A intenção da administração é que o projeto seja concluído assim que o Palace Hotel ficar pronto.
“Espero que dê tempo de tudo isso acontecer, os proprietários já conheceram o projeto e ficaram muito entusiasmados. Já os colocamos em contato com o Banco do Brasil que tem uma linha de financiamento para que todos tenham condições e possam viabilizar o empreendimento”, conclui.
O arquiteto e presidente da Condephact Osmero Pelegrinelli também reconhece a importância histórica para a cidade, já que alguns proprietários estão no local há pelo menos 30 anos.
“Na verdade eles precisam ser levados em conta quando se discute o espaço urbano e as atividades que a cidade proporciona. Esse projeto de padronização dos trailers vem sendo desenvolvido entre as Secretarias de Serviços Públicos e Planejamento. O projeto idealizado por um munícipe é de fazer uma imitação de um comboio de trem”, explica.

Osmero disse que está coordenando o projeto, mas na verdade ele foi desenvolvido por estagiários do curso de Arquitetura da Puc – campus Poços de Caldas.
Além da realização de três reuniões em conjunto com todos os proprietários, o arquiteto conta que foram feitas reuniões individuais, já que, segundo ele, é preciso saber as expectativas e as inquietações diante de todas as mudanças.
“Estamos agora numa fase de levantamento de custos e felizmente todos têm a consciência de que como está é muito ruim, já que o espaço não atende mais as necessidades e alguns chegam a fazer até “puxadinhos” quase que dentro do rio. A intenção é fazer com que eles tenham um espaço melhor para trabalhar e que a cidade perca essa coisa feia que é hoje esse conjunto de trailers”, concluiu.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Famílias estão sendo selecionadas e cadastradas para acolher, temporariamente, crianças e adolescentes


A população de Poços de Caldas pode desempenhar papel fundamental na manutenção dos direitos e deveres de dezenas de crianças e adolescentes em situação de risco no ambiente familiar. Há cinco anos, o município conta com o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora – Política Pública de Proteção Especial de Alta Complexidade, atualmente executada pela Associação dos Amigos Clínica da Alegria – que cadastra, seleciona e realiza oficinas de formação para famílias que tenham perfil para acolher, por tempo determinado, crianças e adolescentes, garantindo-lhes convivência familiar e comunitária. Porém, o grande problema é a quantidade reduzida de famílias interessadas.      
Segundo a psicóloga Valéria Castilho, o serviço é uma alternativa de proteção que não a institucionalização. “Quando os pais de origem não têm condições de cuidar, em virtude de abandono, negligência e formas múltiplas de violência, as crianças são afastadas temporariamente por determinação judicial. Ao invés de serem levadas a instituições especializadas, elas são encaminhadas para as casas de famílias pré-selecionadas, o que assegura a continuidade da criação e da educação, permanecendo no seio familiar e em ambiente sadio”, disse.  
O acolhimento, que é provisório, priva pelo retorno da criança e/ou adolescente à família biológica. “Desde o primeiro momento, a família sabe que o acolhimento é provisório e temporário, pois o objetivo é a reintegração à família de origem. Temos o cuidado de preservar e fortalecer o vínculo entre o acolhido e familiares de origem, realizando semanalmente encontros entre eles. Mas, após o período de acolhimento, buscamos preservar a ligação entre a família acolhedora e o acolhido, o que continuará auxiliando no desenvolvimento e na socialização”, destaca a psicóloga.  
Mesmo não sendo novidade em Poços de Caldas, o serviço ainda é pouco conhecido e traz algumas dúvidas. “Muitas pessoas confundem o Família Acolhedora como sendo uma via para adoção, porém esta não é a realidade, visto que um dos pontos determinantes para ser Família Acolhedora é não estar inscrito no cadastro de adoção municipal. O serviço representa um núcleo de acolhida provisória, sendo que as famílias são selecionadas e preparadas previamente. Elas se disponibilizam para promover os cuidados integrais da criança e ou adolescente, dando-lhes proteção. A família acolhedora tem um papel fundamental neste serviço, pois representa a participação direta, efetiva e cidadã da sociedade civil”, lembra a assistente social Giselle Villela.    
O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora oferece às famílias habilitadas uma equipe de apoio, com assistente social e psicóloga, para orientação e acompanhamento para todas as necessidades demandadas no período de acolhimento. As famílias acolhedoras tornam-se parceiras no acolhimento e na preparação para o retorno de crianças e adolescente à família de origem.
Atualmente, há mais crianças e adolescentes disponíveis do que famílias cadastradas. “Para que este contexto modifique e estas crianças e adolescentes recebam oportunidades, estamos em busca de famílias da comunidade que desejam e possam oferecer amor, cuidado, proteção e convivência familiar e comunitária. Os interessados devem residir em Poços de Caldas, ter disponibilidade para participar do processo de habilitação, além de ter afeto, solidariedade, compromisso, disponibilidade e concordância da família com a proposta de acolhimento”, finaliza Giselle Villela.
Mais informações na rua Padre Henry Mothon, 296 (ao lado do museu da Urca), ou pelos telefones (35) 3722–1713 / 3714-8509.


Assistente social Giselle Villela e psicóloga Valéria Castilho alertam que o programa não pode ser confundido com adoção


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Confira a programação de cinema gratuito para o mês de agosto



CINECLUB - LUZ, CÂMERA E REFLEXÃO - BELLA DE ARTES

Agosto (Coppola)
2/08 - O Poderoso Chefão
9/08 - O Poderoso Chefão II
16/08 - O Poderoso Chefão III
23/08 - Demência 13
30/08 - Apocalipse Now Redux

Todas as terças-feiras, às 20 horas no Teatro Nicionelly Carvalho - Instituto Cultural Companhia Bella de Artes, rua Prefeito Chagas, 305 - pl - Centro - Edifício Manhattan. Informações: (35) 3715-5563.


CINESESC

03/08 - 20h – O Ladrão / Grécia (CURTA)
             20:15h - A Fita Branca / Alemanha
10/08 – 18:30h – Almoço em Agosto / Itália
             20h – Antes da Chuva / Macedônia
17/08 – 20h –Tango Argentino / Bélgica (CURTA)
             20:15h – Stella / França
24/08 – 18:30h - Tartarugas podem voar / Iraque
             20h – O Banheiro do Papa / Uruguai
31/08 – 20h – Salto triplo / Bósnia (CURTA)
             20:15h - Vale das Flores / Japão-Índia

A Mostra Cinema do Mundo acontece toda quarta-feira no Sesc Poços de Caldas, rua João Inácio Dalmonte, 65. Informações: (35) 3722-1393.



Cinevideoclube – Instituto Moreira Salles

4/08 – Partir (20h)
7/08 – A jovem rainha Vitória (16h)
11/08 – Desejo de ser mãe (20h)
14/08 – Além da vida (16h)
18/08 – Uma garota dividida em dois (20h)
21/08 – Suave é a noite (16h)
25/07 – Roma, um nome de mulher (20h)
28/08 – Jane Eyre (16h)

O Cinevideoclube acontece aos domingos com a sessão drama e romance, ás 16 horas. Já a sessão Cinema do Mundo é realizada todas as quintas-feiras, 20 horas, no Instituto Moreira Salles, Casa da Cultura de Poços de Caldas, rua Teresópolis, 90, Jardim dos Estados. Informações: (35) 3722-2776.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Canil abriga mais de 100 animais abandonados


Ter um animal de estimação requer, além de amor, muita responsabilidade. Mas, infelizmente, não são todas as pessoas que pensam assim e, por isso, é comum andar pelas ruas de Poços e deparar com cachorros soltos, perdidos, sem rumo.
Além do sofrimento causado ao animal, abandoná-lo à sorte das ruas é também um grande problema de saúde pública. É fácil culpar o poder público pela ineficiência nessa questão, mas é preciso que cada cidadão assuma a sua responsabilidade.
Só quem visita um canil municipal pode ter a dimensão desse problema, que não é só de Poços, mas da maioria das cidades brasileiras. Cães que um dia foram ‘amigos’, serviram de proteção, hoje estão simplesmente amontoados e morrendo com doenças, fome e, principalmente, abandono.
Para Rogério Blasi, coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, é preciso que a população se conscientize e não abandone os animais, com vem acontecendo frequentemente. “Infelizmente, o abandono é comum na nossa sociedade. Inclusive, abandono de crianças. O cão não fica de fora. Por isso temos que estimular, educar as crianças sobre a posse responsável, para que elas cresçam com outra mentalidade. Que respeitem os animais e entendam a responsabilidade de se ter um em casa”.
Segundo ele, é preciso também a reeducação sobre o bem-estar dos animais. Faltam cuidados com higiene, vacinação, lazer, alimentação e demais atenções básicas para se ter um animal em casa. “Não basta ter um animal por hobby. A gente quer estimular a adoção porque há muitos animais pelas ruas”.
E estes cães abandonados não têm outro destino que não seja obrigo. Contudo, Blasi ressalta que todo abrigo tem um limite. Mas o número sempre é extrapolado. O abrigo municipal tem capacidade de receber até 150 animais e este número fica no limite.
Muitos destes cães e gatos não têm condições de sobrevivência por conta de doenças infecciosas, que causam sofrimento. A única solução, nestes casos, é a autanásia.
Adoção
Por outro lado, muitos animais estão em condições de serem adotados e integrar uma família. “Basta que a pessoa venha ao canil, veja se gosta de algum, escolha um que esteja dentro das suas possibilidades (tamanho, espaço necessário, comportamento) e pague uma taxa simbólica de R$ 10 para o município. Muitas pessoas questionam esta taxa, mas é importante porque demonstra responsabilidade e evita que as pessoas sejam levadas pela emoção”, explica.
São animais abandonados e a procedência é desconhecida. Portanto, é recomendável levá-lo ao veterinário para regularizar as vacinas. Isso porque o melhor amigo do homem também pode se tornar vilão, caso transmita doenças.
Poços lança Programa de Controle de Natalidade de Animais

A Secretaria de Saúde lançou, na última semana, o Programa Municipal de Castração de cães e gatos. “O programa tem por objetivo diminuir o número de animais abandonados nas ruas e, por consequência, o número deles no canil”, destaca o coordenador da Vigilância Ambiental Rogério Blasi. A castração é feita através de métodos cirúrgicos em machos e fêmeas, para impedir que se reproduzam sem controle. “A cirurgia é feita com anestesia geral, ou seja, o bichinho não sente nenhuma dor”, diz o médico veterinário.
A castração pode ser feita a partir dos três meses de idade e, no caso da fêmea, recomenda-se antes do primeiro cio. Três clínicas veterinárias foram credenciadas pelo município para participarem do programa de castração. O custo, por animal, será de R$ 16,30 e, além da castração, o proprietário terá seu animal identificado com um microchip. “Com o chip, outra vantagem do programa será a rápida identificação do animal, em caso de acidente, perda ou abandono”, relata Rogério Blasi.
Para participar do programa, o proprietário deve se dirigir ao setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, localizado na rua Junqueiras, 196, terceiro andar, no horário de 13h às 17h. Lá, ele irá pegar uma guia para pagamento do valor de R$ 16,30, em qualquer banco ou lotérica. Depois, retorna na Secretaria de Saúde e realiza a inscrição. “De posse da inscrição, o proprietário é quem vai escolher a clínica onde irá levar seu animal para o procedimento cirúrgico”, diz Rogério Blasi.
O Programa Municipal de Castração de Cães e Gatos é parte integrante do Programa de Posse Responsável de Animais, desenvolvido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município. Dentre as ações já realizadas destacam-se palestras nas escolas e concurso para o nome dos mascotes do programa (também desenvolvido nas escolas). O programa tem como parceiros a Guarda Verde, a Associação dos Amigos Protetores dos Animais (AAPA) e o curso de Medicina Veterinária da Puc Minas.

Cata-Caca
Outra ação do Programa de Posse Responsável de Animais é o Projeto Cata-Caca. Trata-se da colocação de displays em locais de grande movimento, como praças centrais e ciclovia, com luvas de plástico para que o proprietário possa recolher os dejetos de seu bichinho de estimação, depositados ao longo das vias públicas. Os displays terão ainda dizeres sobre posse responsável.

“Posse responsável é tudo isso: vacinar, cuidar da higiene de seu animal, mantê-lo sob vigia, nunca deixá-lo solto pelas ruas, levar periodicamente ao médico veterinário, alimentar, dar carinho e, sobretudo, saber que um animal vai viver em torno de 15 anos e a sua posse deve ser discutida na família antes de adotar ou comprar um bichinho de estimação”, conclui Rogério Blasi.