Empresa conta com equipamentos mais modernos, o que garante ainda mais a qualidade da água |
Depois de três anos de paralisação, em agosto do ano passado a empresa pública Águas Minerais Poços de Caldas retomou suas atividades comerciais. Para o diretor da empresa, o engenheiro Rodopiano Marques Evangelista, essa foi uma conquista de extrema importância para a cidade, já que o produto é acima de tudo um marketing para Poços.
Evangelista lembra que a parceria do DMAE e prefeitura e o apoio da Câmara foram fundamentais nesse processo de reabertura da empresa. Uma das novidades nessa nova fase foi o envase das garrafas de 500 ml e de 1.5 litros.
“Ainda estamos em estudos preliminares para esse ano, ou no mais tardar em 2012, começar a produzir e comercializar também a água mineral com gás”, comenta.
O diretor destaca que toda estrutura foi renovada, não só administrativa, como de novas máquinas e equipamentos. Além disso, a regularização econômica e tributária da empresa foram fundamentais para essa nova fase.
Ele explica que, como a empresa ficou fechada por cerca de 3 anos, a principal meta é retomar o mercado local, já que nesse período outras empresas começaram a atuar na cidade. Entretanto, ele acredita que esse crescimento será cada dia maior, já que a Águas Minerais Poços de Caldas conta com a credibilidade da população.
“Oferecemos um produto com preço acessível e de excelente qualidade. A água passa por análise diária dos laboratórios do DMAE e também por um laboratório auditado e terceirizado”, declara.
Desafio
Evangelista diz que o grande desafio da empresa e de outros que atuam no mesmo ramo no Estado é o de sensibilizar o governo no que diz respeito à redução dos tributos.
O diretor lembra que a água mineral não pode ter a mesma tributação que tem os fabricantes de cerveja e refrigerantes. Além de ser consumida diariamente, a mineral tem propriedades essenciais para a saúde da população.
“No entendimento dos envasadores de bebidas, essa carga tributária é abusiva e desleal e isso faz com que o ramo seja inviável. Estamos contando com apoio do deputado estadual Carlos Mosconi, que vai se reunir com o chefe da Casa Civil e com o governador para fazer essa reivindicação”, destaca.
Mesmo com essa carga tributária elevada, Evangelista diz que, se tirar as dívidas da empresa, que foram renegociadas e parceladas, os investimentos e a nova reestruturação no sentido de capitalizar a empresa resultaram numa Águas Minerais autossustentável.
“Hoje conseguimos pagar os nossos custeios. Claro que estamos com cinco meses de retomada da atividade e vamos esperar pelo menos um ano para fazer uma avaliação maior, lembrando que a empresa precisa de recursos para novos investimentos e isso só é possível graças ao empenho do DMAE”, conclui.
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